Reconstruindo Caminhos

Reconstruindo Caminhos
Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...

setembro 21, 2007

SOLIDÃO







Quanta solidão há em meu olhar, quando vejo que naquela rua ,por onde dobram esquinas, não mais verei surgir o teu vulto alegre e o teu caminhar altaneiro.


Quanta tristeza abrigo em mim ,quando vejo que por aquela rua , hoje quase nua, não mais sentirei a alegria de ver-te e o descompassar do meu coração.

Quanta saudade acalento, só pra dizer em forma de canção, que o meu amor por ti, qual rio que segue pro mar, só aumentou em proporção.

Quanta esperança procura espaço dentro de mim, tentando de todas as formas evitar a agonia de um amor sempre em partidas.

Quanta alegria e quanta pressa em meu olhar, que varre esquinas e percorre ruas, achando longe, não te achar.

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