Tenho alma de criança e embora o meu corpo acompanhe a minha idade, sinto a vida de uma maneira leve, quase lúdica. Nada me pesa, nem as mágoas, nem os rancores, nem os sofrimentos que chegam sem aviso prévio. Aprendi a agradecer a Deus por tudo que ele me enviou em forma de bênçãos e também de dificuldades, pois, percebi que a natureza sempre provê na hora certa àqueles que andam nos caminhos da retidão e da justiça.
Meu lema é: fazer aos outros, aquilo que gostaria que fizessem comigo e, em sendo assim, vivo sempre em estado de graça. De nada a minha consciência me acusa e eu preciso dessa paz de espírito para poder levar a minha vida com leveza.
Quando algo ocorre fora do script eu logo me pergunto: o que é que isto está querendo me dizer? Se me comportei mal procuro corrigir e se não entendi a mensagem, fico alerta para futuras providências. Não sei viver diferente! O respeito pelo outro é o que me impulsiona a agir assim.
Muitas vezes me questiono por achar que a vida tem sido pródiga de graças para comigo e para com a minha família, quando há tanto sofrimento lá fora para ser visto, avaliado e reparado.
Nessas horas então, eu caio em campo, arregaço as mangas e tento fazer a minha parte. E dessa forma vou seguindo a minha vida, vivendo, amando e aprendendo que todos nós fazemos parte de uma mesma corrente e que um só elo que se parta fará toda a diferença. Daí a nossa obrigação e o nosso dever de fazer sempre o bem, sem olhar a quem.