Reconstruindo Caminhos

Reconstruindo Caminhos
Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...

agosto 31, 2008

Palavras ao Vento



Palavras ao vento escritas, sem destinatário certo, foram parar em suas mãos e com elas, você erigiu um castelo de ilusões, fazendo-se posseiro do alfabeto das minhas dores e senhor das frases mal elaboradas do verbo amar, do meu amor.

Não se ufane, são apenas bobagens, devaneios de uma mulher sonhadora. As palavras não têm peso, os sentimentos, sim. Com eles construímos castelos de ternura e delas temos que sobraçar o sentimento libertário, para que não saiam, por aí, contando mentiras de amor.