Reconstruindo Caminhos

Reconstruindo Caminhos
Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...

janeiro 01, 2009

Página Virada





Fui espiar o tempo e vi que precisava me aquecer. No varal encontrei tuas cartas lavadas.
Eram tantas as mentiras e tão falso o teu amor que respingou na fogueira da minha paixão e apagou o fogo do meu desejo. És uma página virada de um amor que nunca aconteceu...

Um comentário:

Anônimo disse...

Às vezes é necessário revisitar os nossos varais e verificar com que tinta temos escrito e recebido as promessas de amor.Lindo texto, Jujubinha.