Reconstruindo Caminhos

Reconstruindo Caminhos
Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...

fevereiro 19, 2009

Cheiro de Maresia





Antes era um filme colorido, um arco-íris de felicidades, uma porta aberta para as possibilidades.
Depois, uma película em preto e branco, um céu nublado anunciando o cinza e uma porta fechada adivinhando tempestades.


O cheiro de maresia aportou em meus devaneios e de longe, de muito longe, eu vi o teu barco sumir.
A chuva que cai nesse instante são as lágrimas colhidas de minha dor.
E, agora, no meu amor, não há peças em reposição! Uma vez rejeitado, desprezado... Enterra-se!

Um comentário:

Lãs com Tons disse...

Olá Juliêta,
Vim retribuir sua visita!
Só uma pessoa como Você consegue ver o que mtos não vêem!
A beleza das paisagens, da natureza e do mundo só alguns têm o previlégio de ver.
Adorei os seus textos!
Um Abraço,
Fátima