A inquietação e a voracidade não encontram frestas e vãos, dentro de mim, por onde possam escoar o fluxo de suas incertezas.
Não gosto do assombro!
Gosto da zona de conforto que me permite, no silêncio contemplativo das madrugadas, encontrar com o entardecer dos meus dias, sem arrependimentos, nem distrações.
Não gosto de cacos!
Eles lembram partidas. Pedaços de vida se estranhando.
Não gosto de despedidas! Tenho fome do infinito...
Amo sem economizar tempo, nem afeto, nem ternura. No meu amor não há prazo de validade. Ele é um lugar de porto-seguro e de aconchego. Nele, o tempo desacelera o passo e a sua sina de seguir. Reconcilia-se com as horas e abre caminhos e possibilidades para o eterno. Estaciona! E, dessa forma, reinventa uma relação onde os sonhos não são extraviados...
Nasci para eternidades!