
A você que percorreu comigo toda a Via Láctea e, entre sorrisos e beijos, caminhou por entre astros e estrelas, murmurando palavras de amor, eu venho, hoje, prestar a minha homenagem.
Obrigada, por seu amor tão puro, tão lindo e tão sedutor. Obrigada pela beleza desse amor cantado em versos e em prosas e por ter me apresentado a ele de uma maneira tão doce, tão terna e ao mesmo tempo tão arrebatadora...
Foram anos de encantamento e magia, que eu plantei no jardim das saudades que gosto de ter e para as quais eu volto, sempre que do amor alguém me faz descrer.
Quisera, ainda, com você poder compartilhar uma lua cheia, um chão coberto de estrelas. Vagar por entre nuvens, vivendo os mesmos sonhos e as mesmas emoções e, de mãos dadas, pisar nos astros de maneira distraída... Mas não posso. E essa impossibilidade me diz que isto também é amor. É outra forma de amor. É respeito, é carinho, é o amor numa dimensão que não se mede pelo prazer, nem pela dor e, sim, por tudo o que ele representou enquanto durou.
A você que me ofertou flocos de algodão doce em forma de carinho e fez uma passarela de pétalas de rosas para que o meu caminhar fosse mais suave, eu retribuo dizendo, antes que seja tarde: Obrigada, por você ter existido em minha vida de uma maneira perene, afetuosa e singular.