
Se é para viver, que eu esteja sempre inteira e se é para escrever, que a verdade seja a minha conduta.
Eu, pecadora, confesso: revisitar o passado, dói!
Pois ainda é tão presente a dor da minha saudade que durmo e acordo desejando a monotonia dos dias iguais, onde tudo é igualmente familiar, mas não causa tanto sofrimento.
É que, no momento, estou em fase de despedidas e cicatrizações e escrever me expõe em carne viva! Por isso, garimpo palavras que escondem o que sinto e brinco de enganar a dor. Troco de pele. Minto! Porque a mentira é a minha fortaleza e o avesso dela é a realidade desse amor que eu nego tanto.