O silêncio da folha de papel em branco é um terreno vasto pedindo que eu me descubra em letras. Inútil querer povoá-lo com a rapidez das palavras que chegam, pois dentro de mim há desertos... Zonas de silêncio que se comunicam e desenham a arquitetura das frases que eu não escrevo. E, que me definem.
As palavras amordaçadas sou eu... Eu, sempre em trânsito! Longe de mim.