Reconstruindo Caminhos

Reconstruindo Caminhos
Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...

março 13, 2009

O Desejo


Tomei posse do meu desejo e com ele saí por aí, catando a minha ‘liberdade de ser’.

Quando vim ao mundo não entreguei a ninguém o meu livre arbítrio, nem passei escritura pública dos meus anseios. Fui tatuada com o signo da liberdade e é em nome dela, que exijo respeito ao meu desejo e a minha distinção.

Onde está escrito que eu tenho que abrir mão da minha individualidade, para massificar o meu pensamento e me tornar igual?”
Não, mil vezes não! Sou livre e o meu querer é soberano, pois ele é fruto da minha liberdade de escolha.
... E por ela, só eu respondo.