
Um telefonema na noite, uma morte anunciada... Perplexos, nós nos indagamos: - “por que será que as pessoas não se acostumam com ela e de onde vem esse assombro, esse estranhamento, essa dor?”
- Culpa, parece a resposta plausível!
Vivemos a esquecer certas conjugações: amar e cuidar, por isso nos surpreendemos tanto quando na calada da noite ela – a morte - nos chega sorrateira e desfaz a nossa tola pretensão de que o relógio parou e que temos toda a eternidade para fazer o que urgia ser feito, aqui e agora.
Ah, se... Essa é a resposta que apresentamos quando a inexorabilidade do tempo nos confronta com os marcadores das horas e vemos que é tarde para falar de amor, amizade, saudade, ausência, solidariedade (...).
Ah, se...