Ontem, caminhando pela areia da praia, lembrei-me de ti, Rolando. De imediato, me veio o nome de um filme cujo título era: “Nunca te vi, sempre te amei”. Lembrei também que a morte sequestrou os anos que te restavam e, pérfida, dispensou o resgate.
O que fazer agora com essa imensa saudade, meu amigo?
- Conformar-me e deslizar os olhos, diariamente, pelo “chão do infinito” à espera que uma estrela cadente me dê notícias tuas?!
- Não! Decididamente não! Porque saudade é o único patrimônio que amealhei durante esses anos de distância geográfica - entre nós - e não pretendo abrir mão dela, para transformar a tua lembrança num amontoado de cinzas.
Ontem, hoje e sempre, o que eu mais desejo é colocar lenha na fogueira que um dia acendeste, para lembrar-me de ti e das tuas palavras. Palavras que me aqueciam nas noites frias de inverno da alma...
Por isso esse texto, hoje. Desisti de ouvir estrelas. Vou ao teu encontro lá no “Entremares”. Quero constatar que a morte é só uma palavra, uma distância, um vazio. E tu, Rolando; uma amizade, um amor, uma saudade. Sempre!
O que fazer agora com essa imensa saudade, meu amigo?
- Conformar-me e deslizar os olhos, diariamente, pelo “chão do infinito” à espera que uma estrela cadente me dê notícias tuas?!
- Não! Decididamente não! Porque saudade é o único patrimônio que amealhei durante esses anos de distância geográfica - entre nós - e não pretendo abrir mão dela, para transformar a tua lembrança num amontoado de cinzas.
Ontem, hoje e sempre, o que eu mais desejo é colocar lenha na fogueira que um dia acendeste, para lembrar-me de ti e das tuas palavras. Palavras que me aqueciam nas noites frias de inverno da alma...
Por isso esse texto, hoje. Desisti de ouvir estrelas. Vou ao teu encontro lá no “Entremares”. Quero constatar que a morte é só uma palavra, uma distância, um vazio. E tu, Rolando; uma amizade, um amor, uma saudade. Sempre!