
Quanta solidão há em meu olhar, quando vejo que naquela rua ,por onde dobram esquinas, não mais verei surgir o teu vulto alegre e o teu caminhar altaneiro.
Quanta tristeza abrigo em mim ,quando vejo que por aquela rua , hoje quase nua, não mais sentirei a alegria de ver-te e o descompassar do meu coração.
Quanta saudade acalento, só pra dizer em forma de canção, que o meu amor por ti, qual rio que segue pro mar, só aumentou em proporção.
Quanta esperança procura espaço dentro de mim, tentando de todas as formas evitar a agonia de um amor sempre em partidas.
Quanta alegria e quanta pressa em meu olhar, que varre esquinas e percorre ruas, achando longe, não te achar.