Um telefonema na noite, uma morte anunciada... Perplexos, nós nos indagamos: - “por que será que as pessoas não se acostumam com ela e de onde vem esse assombro, esse estranhamento, essa dor?”
- Culpa, parece a resposta plausível!
Vivemos a esquecer certas conjugações: amar e cuidar, por isso nos surpreendemos tanto quando na calada da noite ela – a morte - nos chega sorrateira e desfaz a nossa tola pretensão de que o relógio parou e que temos toda a eternidade para fazer o que urgia ser feito, aqui e agora.
Ah, se... Essa é a resposta que apresentamos quando a inexorabilidade do tempo nos confronta com os marcadores das horas e vemos que é tarde para falar de amor, amizade, saudade, ausência, solidariedade (...).
Ah, se...
3 comentários:
O que escreveste carrega bastante tristeza, um pouco de inconformismo até.
Como habitualmente, planeamos o futuro, como se fossemos senhores anunciados de um tempo que ainda não é nosso.
Só temos o presente, não é?
E quando a morte chega sem surpresa, surpreendemo-nos sempre.
Tudo de bom para ti, Julieta
Rolando
pq julgamos o outro pela eternidade, mainha. e qdo nos damos conta de q o minuto é q é eterno, é q percebemos o valor de cada momento. compartilho a sua dor.
Engraçado como sempre achamos que temos os controle de tudo, inclusive da vida...
Vivamos hoje!
Feliz Ano Novo para você!
Um abraço,
Neli
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