Reconstruindo Caminhos

Reconstruindo Caminhos
Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...

outubro 23, 2007

A Banda


Hoje, eu quero sair da janela onde vejo a banda desfilar todos os dias, e ir à luta. Cansei de vê-la passar!
Quero engrossar a fila dos destemidos, dos corajosos, dos desbravadores e construir pontes que me levem de volta, ao começo de mim.
Onde eu perdi a minha capacidade de sonhar? Em que esquina eu me esqueci, atrás de sonhos que não eram meus?
Hoje, eu quero seguir atrás da banda! Quero ver até onde, essa saudade de mim, vai me levar.
Não quero mais o óbvio. Não quero mais a facilidade das coisas prontas. Não quero mais que vivam por mim, nem que me digam o que fazer. Quero agarrar a vida e sorvê-la até a última gota... Quero ser feliz! Hoje, aqui e agora.
Não quero mais fazer planos a longo prazo, pois como já dizia John Lennon: “A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”.
Hoje, eu quero viver sob os acordes da melodia que eu criei.
A banda me inspirou!

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