Muito se comenta sobre o avanço que a mulher tem conseguido, na luta pela sua emancipação, em nossa sociedade. Acompanhando a história, vemos que antigamente o seu papel ficava restrito às funções domésticas e a obediência ao marido. Hoje, em pleno século XXI, celebramos grandes conquistas que beneficiam não só a nossa vida, como também, a da humanidade.
Ao enveredarmos pelos séculos passados, vamos seguir a trajetória dessa personagem feminina, que durante muito tempo foi vista por uma sociedade patriarcal, apenas como um instrumento reprodutor e propriedade do marido. Na luta para adquirir o direito de instruir-se, votar, participar ativamente da vida socioeconômica e de ocupar postos governamentais, temos como referência pessoas como: Nísia Floresta, Bertha Lutz, Betty Friedan, Simone de Beauvoir, dentre outras, cujas ideias foram decisivas para fortalecer a luta pela cidadania da mulher.
Ao lembrarmos o fatídico oito de março de 1857, em Nova York – "quando 129 operárias morreram queimadas por que ousaram reivindicar a redução da jornada de trabalho e o direito à licença-maternidade" - devemos celebrar tantas vitórias quantas sejam necessárias para que, hoje, possamos dizer com orgulho: sim, nós podemos!
Podemos, neste século XXI, continuar a luta – iniciada por essas mulheres – por uma sociedade mais justa, onde direitos e deveres se equivalham no que diz respeito à igualdade salarial, ao acesso a cargos públicos, a uma maior participação na vida política do nosso país e, principalmente, na questão do constrangimento físico ou moral. Que a Lei Maria da Penha, um marco na luta contra a violência doméstica – nesta década - seja uma conquista que possibilite a abertura de novos horizontes na tão sonhada equiparação entre os direitos do sexo masculino e feminino, pois só dessa forma, caminharemos lado a lado, com respeito e admiração, não mais homens nem mulheres e sim, cidadãos.
Sendo assim, a emancipação feminina, fruto de uma longa caminhada no curso da história e uma luta permanente em busca da igualdade, será uma celebração que virá para atender a uma justiça social que se faz premente, uma vez que, como cidadã, nós contribuímos para o progresso socioeconômico e político da nação.
4 comentários:
Gostei muito daquela expressão " não homens nem mulheres, mas cidadãos."
Creio que o caminho ainda é longo. Longo é tortuoso.
Para uma sociedade justa, todos somos necessários. Para uma sociedade mais humana, todos somos necessários.
A evolução não se compadece com as lutas entre os sexos. Não é prova de inteligência existir um sexo forte e um sexo fraco.
E mesmo assim, creio que enquanto estas duas palavras ( forte e fraco ) persistirem na memória, não seremos verdadeiramente iguais.
Um óptimo fim de semana para si.
Rolando
O assunto agora ... é outro.
Venho fazer o convite...
Um novo blog, há imenso tempo que sonhava com ele.
Aconteceu... e foi hoje.
http://entre2filmes.blogspot.com/
O café está fresquinho, os biscoitos em cima da mesa.
Apareçam todos... e sejam bemvindo.
À volta da fogueira.
Um abraço.
Rolando
Querida Julieta,
Passando para desejar um Feliz Natal e um 2010 de incriveis alegrias!
Aproveito para deixar o novo endereço do Café porque não quero perder voce de vista. Voce faz falta!
http://cafe-pontocom.blogspot.com/
beijos
I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^
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