Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...
maio 24, 2014
Silêncio
Não leia as minhas palavras.
Elas só contam mentiras. Observe o meu silêncio, pois ele está cheio de intenções e de desejos postergados. E, tem pressa!
2 comentários:
Leio sempre as suas palavras, elas têm sempre algo que cala fundo do meu coração e com as quais me identifico.
Beijinhos Julieta
A gestão do silêncio é uma arte de comunicação.
Saudações.
J
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