
Ao delimitar as fronteiras entre o ser jovem ou velho, estamos subtraindo das pessoas o que elas têm para nos dá de contribuição sobre os dois mundos. É improfícua a luta que se estabelece quando um despreza a experiência do outro, alegando que a modernidade e a juventude são pré-requisitos para uma vida melhor e mais inteligente.
Estamos na era da tecnologia, nunca as coisas avançaram em tamanha velocidade e com a ‘urgência do agora’, a ciência nos brinda todos os dias com uma nova invenção: um dia descobre-se que café, vinho e chocolate fazem bem, no outro, se desdiz. Nada, dura para sempre! Estamos sempre em processo de renovação e de novas descobertas. Por que então não fazermos bom uso dos nossos aprendizados.
Alguém já disse: “Não sou jovem, não sou velho. Tenho o melhor dos dois mundos”.
E já que vivemos uma época de descobertas efêmeras, por que não nos darmos as mãos, para juntos, encontrarmos o equilíbrio entre a experiência do novo e a sabedoria dos anos vividos.
Se não perdermos a nossa capacidade de sonhar, criar e acontecer, seremos sempre jovens, em experiências e sabedoria. Sem contrapor com a juventude!
Um comentário:
E eu, que busco o brilho e o frescor de anos atrás. Terei o perdido para sempre? Não sei, continuarei buscando. Parabéns pelo texto, está ótimo!
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