Abdiquei de dar vida as minhas palavras, para não trair o amor que ainda sinto... O terreno escorregadio em que caminho, hoje, está cheio de papéis amassados e de letras de um alfabeto em desuso. É um amor fora do tempo jogado ao lixo para reciclagem. É o meu amor!
Ah, essas mulheres que amam demais, como se tornam cansativas e previsíveis!
A rotina cansa e o amor envelhece. (...).
A adrenalina – esse amor que está em voga - segue o seu percurso diário em busca de novas emoções: o sangue lateja e o desejo aparece no desvio, na curva ou no atalho, para se tornar igual lá na frente, e a vida se fazer rotina de novo.
Ah, essas mulheres que amam demais, como se tornam cansativas e previsíveis!
Preciso reciclar as minhas palavras, colocar os meus sentimentos no tabuleiro de xadrez e dar-lhes um xeque-mate em nome da modernidade, da adrenalina e... Ah, desculpe, o nome disso é amor!
Ah, essas mulheres que amam demais!... Reciclar é preciso!
Um comentário:
sou uma mulher q ama demais. não sou intensa?
adorei o texto.
bjos
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