Havia se passado tantos anos e ele, agora, ali parado, trazendo em suas mãos, as nossas cartas de amor.
Gotas de chuva misturavam-se às lágrimas de alegria. Eu chorava por dentro!
A poeira do tempo levara consigo o marcador das horas.
Naquela noite, o meu amor tinha a idade dos meus 15 anos.
O relógio parado desistira de contar o tempo, diante da resistência daquele amor, que não se rendera ao passar dos anos.
Ali estavam ele, ela e um amor guardado por quase meio século dentro de uma caixinha de veludo.
(...)
Que pena! Fui ao seu encontro nas asas dos meus sonhos, mas você não se vestiu de amor...
3 comentários:
Vi seu comentário no blog do Fabrício Carpinejar e vim atrás. Gosto da forma que você escreve, parabéns!
Quando o passado nos espreita...
E o tempo que passou tão devagar quando tudo era espera, de repente, parece que nem existiu.
Beijos, moça!
Adorei vir aqui.
Que lindo, que romântico!
Parabéns!
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