Procura-se uma caneca pequena, branca e com um lindo rabisco de uma menina desenhada no verso, semelhante a esta que ilustra o texto. Quem a encontrar favor devolvê-la no endereço citado...
Este foi o anúncio que eu coloquei no jornal, quando dei por falta da minha caneca. Ela me foi dada de presente no dia do meu aniversário e, todos os dias, me fazia companhia no café da manhã. Ninguém soube explicar como desapareceu. Por isso, eu resolvi tornar público o seu sumiço.
Não, não é uma caneca qualquer! A que eu procuro tem asas estendidas, para me acolher nas noites frias e nos momentos de solidão. E, quase nunca está vazia, embora o líquido oferecido seja tão raro, que me obriga a sorvê-lo em pequenos goles para usufruir, lentamente, do conforto de vê-lo aquecendo-me por dentro.
Às vezes, ela se esvazia para se encher de flores só para alegrar os meus dias e têm dias que se enche de uma água tão pura só para saciar a minha sede. E, quando eu digo que não tenho sede, ela se recolhe, discretamente, deixando-se ficar ao alcance da minha mão... Tem momentos que ela fica assim: quieta, parada, silenciosa, mas sempre a postos. No entanto, agora, ela sumiu de verdade. A caneca que eu procuro perdeu-se em cacos e fugiu de mim. De mim e da minha incapacidade de apreciar a sua beleza.
Por favor, quem souber por onde anda a minha caneca, peça para ela voltar.
Este foi o anúncio que eu coloquei no jornal, quando dei por falta da minha caneca. Ela me foi dada de presente no dia do meu aniversário e, todos os dias, me fazia companhia no café da manhã. Ninguém soube explicar como desapareceu. Por isso, eu resolvi tornar público o seu sumiço.
Não, não é uma caneca qualquer! A que eu procuro tem asas estendidas, para me acolher nas noites frias e nos momentos de solidão. E, quase nunca está vazia, embora o líquido oferecido seja tão raro, que me obriga a sorvê-lo em pequenos goles para usufruir, lentamente, do conforto de vê-lo aquecendo-me por dentro.
Às vezes, ela se esvazia para se encher de flores só para alegrar os meus dias e têm dias que se enche de uma água tão pura só para saciar a minha sede. E, quando eu digo que não tenho sede, ela se recolhe, discretamente, deixando-se ficar ao alcance da minha mão... Tem momentos que ela fica assim: quieta, parada, silenciosa, mas sempre a postos. No entanto, agora, ela sumiu de verdade. A caneca que eu procuro perdeu-se em cacos e fugiu de mim. De mim e da minha incapacidade de apreciar a sua beleza.
Por favor, quem souber por onde anda a minha caneca, peça para ela voltar.
Um comentário:
Uma caneca bem especial essa, carregada de histórias e, essas não podem ser perdidas, nem com os cacos da caneca! bjs,chica
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