Ele gostava de fazer amor com as palavras... As letras formavam lindos arabescos nas folhas de papel em branco e iam desenhando, aos poucos, um castelo de ilusões. Era um excelente arquiteto na arte da fantasia e dos sonhos, pois bordava as frases com destreza e mestria, porém, não tinha o menor compromisso com a verdade. De longe, ela o imaginava uma joia rara, mas, de perto, constatou que ele era, apenas... Ouro de tolo!
2 comentários:
É verdade! O papel aceita tudo! Na real, as coisas se mostram. Lindo te ler! bjs, chica
Palavras, palavras, palavras, os tolos só sabem servir-se delas, já Julieta consegue transformá-las com emoção.
Lindo como sempre!
Beijinhos
Postar um comentário