Tudo em mim é certeza, convicção desde sempre. Nunca fui escrava, tampouco Amélia. Desconheço a história da submissão das mulheres, pois o meu silêncio jamais foi alimentado pelo som dos gritos, nem pelas mordaças e arreios colocados pela vontade dos homens. Entre nós não há acertos de contas a fazer. Ergui a taça da minha liberdade faz muito tempo: nasci livre! Quando quero, vou lá e faço...
Por isso, se alguém quiser cruzar o meu caminho, que procure os atalhos da delicadeza, do respeito e da lealdade. Não preciso de proteção, nem do braço forte de ninguém. Sei caminhar com os meus próprios pés e, quando não puder mais, posso muito bem contratar um acompanhante. O que eu desejo na realidade é encontrar alguém que tenha fé em si próprio a ponto de não precisar usar o outro como um troféu, para ocultar os seus passos trôpegos...
Um comentário:
Julieta, estou voltando à Blogosfera e fico muito feliz em chegar aqui e ter a oportunidade de me ver no que você escreveu neste post. Amei! Um abração!
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