Esta aí sou eu!
Eu plural, cheia de disfarces, mascarando o rosto para preservar a alma. Vivo pelas coxias da vida encenando uma peça que não é a minha. As palavras se vestem de colombinas e saem por aí, dissimulando sonhos, ocultando desejos. Elas não me representam, são apenas uma pálida impressão da alegoria do meu viver.
Anseio a liberdade dos abismos, a violação dos segredos! Poder mergulhar fundo nas profundezas do meu ser e de lá emergir, inteira, absoluta, sem máscaras, sem vestes; e desnuda, assumir sem pudores o que sou.
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