Escrevo porque chove saudades no terreno das minhas lembranças e na escrita eu deságuo as minhas urgências, curo velhas feridas e engano o relógio das horas trazendo o passado para brincar de aqui e agora... Costumo dizer que no calçadão da minha memória há sempre uma saudade de prontidão à espreita de que a linguagem da emoção faça barulho dentro de mim e que, nessa hora, o sal das minhas lágrimas aumente o brilho do meu olhar e uma inquietação ponha em desalinho o baú de onde emergem as minhas lembranças, para que eu possa, finalmente, render-me à folha de papel em branco...
junho 07, 2009
Sem Título
A nossa passividade ante a miséria humana nos torna cúmplices de um crime: a omissão. Até quando o silêncio da nossa indignação abafará o grito da nossa consciência?
Que coisa triste a nossa passividade diante dos atentados intermináveis como este contra os direitos humanos. Um genocídio como o de Darfur acontece bem debaixo do nosso nariz ainda nos dias atuais. Porque a gente aceita isso e muito mais.
pior são as nossas omissões diárias, frente aos fatos do cotidiano, em favor de uma individualidade que cega, não vê quem chora ali do nosso lado. bjo, mãe, saudade de tu, tatu!
5 comentários:
Que coisa triste a nossa passividade diante dos atentados intermináveis como este contra os direitos humanos. Um genocídio como o de Darfur acontece bem debaixo do nosso nariz ainda nos dias atuais. Porque a gente aceita isso e muito mais.
JULIETA
E não é apenas no Darfur!
E todo o resto de crimes mundo fora?
E tudo calado...
Um beijo.
Gostei da tua postagem.
É uma pergunta de difícil resposta, minha amiga. Às vezes boto a boca no trombone, mas "às vezes" é muito pouco... Abração!
pior são as nossas omissões diárias, frente aos fatos do cotidiano, em favor de uma individualidade que cega, não vê quem chora ali do nosso lado.
bjo, mãe, saudade de tu, tatu!
Com certeza. Estamos num estado de dormência ou demência?
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