No exercício da minha vida eu escolho a alegria, o sorriso e o encantamento pela arte do viver. Não cultivo tristezas, só lembranças, e essas me são necessárias vez por outra, a fim de evitar que eu esqueça quem já fui, e o que sou.
Às vezes, me pego moendo lembranças e “segredos de liquidificador”, então, acendo a fogueira dos meus devaneios e me permito revisitar o passado. Nessas horas eu coleciono saudades, e desconstruo mitos. Faço um inventário do meu passado, páginas e páginas são amassadas, destruídas, jogadas na cesta de lixo, e com elas, esse amor mal resolvido vai se transformando em cinzas.
As chamas da fogueira já não aquecem mais. O amor consumiu-se... E eu penso: da próxima vez “seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.”
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